15 de out. de 2013

Hit The Lights - Capitulo 3 / Alívio.


"Mais uma dose desce como gelo
Lhe aquece nesse descabelo, frio, entre olhares de nojo
E zelo
Um apelo no deserto
Tudo por uma volta ao passado,só alguém que queira
Ter-lo perto"
-Dama de Branco, Rashid.

P.O.V Becky

 Estávamos nos divertindo tanto que nem vimos a hora. Fazia tempos que eu não me detraía assim. Nos tornamos bastante amigos. Como se nos conhecêssemos a anos (o que não deixa de ser verdade. Somente não conversávamos).
Todos sentados no sofá vendo um filme, se não me engano "11:14" era seu nome. Ficamos intrigados. Não conseguíamos tirar os olhos da televisão nem por um minuto. Evitávamos ao máximo até mesmo piscar. A cada cena de suspense, enfiávamos pipoca na boca ou bebíamos bem rápido nossos copos de refrigerante.
 Estava no clímax. Havíamos acabado com a pipoca e o refrigerante. Grudados o máximo possível. Não passava nem mesmo vento entre nós (estava assim: Dulce, Ross, eu e Ed). Na cena onde havera tanto suspense que já não havia unha em meus dedos. E, de repente, assim que todo aquele horroroso e tenebroso suspense iria acabar, levamos um susto.
 -Que porra é essa? É suruba? -Olhei e vi meus pais. Eu parei. Meu pai estava com o rosto vermelho e com um olhar de quem ia matar um por um. Minha mãe estava desesperada com medo do que meu pai poderia fazer. Os outros estavam meio "O que está acontecendo? São seus pais?". Eu estava completamente parada. Não sabia o que dizer.
 -Ai.Meu.Deus. -Disse pausadamente. Todos olhavam para mim.
 -Se explica agora, caralho! -Meu pai gritou. Me deixando ainda mais sem reação. Ele não gostava que eu levasse ninguém para casa sem a permissão deles. Principalmente meninos.


P.O.V Austin

 Abri meus olhos lentamente tentando me acostumar com a claridade. Assim que consegui, não sabia onde estava. Fiquei de busso e olhei tudo ao redor. Estava em uma cama grande de casal. Era bem macia porém não afundava tão facilmente. Com lençóis azul escuro e edredoon branco, percebi que não era meu quarto. Olhei ele todo em volta tentando achar alguma "pista". Era um quarto de paredes bege, sua mobilha era branca e preta. Em um canto, avistei uma escrivadinha branca com detalhes e gavetas em preto. Em cima havia um notebook, tablet e um porta retrato. Me levantei rápido, o que me fez estremecer. Senti um ar gelado em direção a minha pele quente. Olhei para meu corpo e vi que estava somente de cueca box e meia. Andei até a escrivadinha dando meia volta na cama. Peguei o porta retrato e vi uma mulher de cabelos longos e pretos. Olhos marcantes. Logo me recordei da noite anterior e sorri malicioso. Olhei para meus pés e vi as meias.
 -Ah, merda! -resmunguei. Mulheres broxam quando vêem homens de cueca e meia. Não todas, porém, se não a maioria, quase todas. Não me recordava muito bem o que aconteceu depois que passei por aquela porta.
 Peguei minhas roupas que estavam jogadas no chão e as vesti. Calçei o tênis e andei em direção a janela. "Ótimo, não é alto", pensei. Não gostava de ver as mulheres que eu comia depois de come-las. Tinha que ficar enrolando elas e com algumas ser grosso. Então, na manhã seguinte, sempre saia de fininho. Não gostava de pega a mesma mulher muitas vezes.
 Pulei a janela e caí em um jardim."Tem alguém ai?", ouvi-la pergunta de dentro da casa. Andei rápido ate a cerca e a pulei. Soltei um ar de alívio e andei calmamente pelo jardim do vizinho. Ouvi um latido e, quando olho para trás, a um cachorro enorme, preto, me encarando. Tipo, eu não sei a raça dele, só sei que ele queria me devorar.
 -Calma, amigão. -Disse andando bem devagar. A cada dois passos que eu andava para trás, ele dava "um" para frente.


P.O.V Becky

 Ouvi eles baterem na porta.Eu não queria ver eles. Não depois do que me fizeram passar! Eles simplismente expulsaram meus amigos de casa. Cara, isso não se faz! Eu estava jogada na cama, agarrada com o meu travesseiro chorando.
 -REBECCA, OU VOCÊ ABRE ESSA PORTA, OU EU COLOCO ELA A BAIXO!
 -Foda-se... -sussurrei contra o travesseiro.
 -BECKY, É A MAMÃE. ABRE AQUI POR FAVOR!
 -Dane-se .. -sussurrei novamente.
 -PARA DE PROTEGER ELA!
 -EU NÃO ESTOU A PROTEGENDO, ELA NÃO ESTAVA FAZENDO NADA DEMAIS! SÓ ESTAVAM VENDO UM FILME.
 -SÓ? SÓ VENDO UM FILME? ELES ESTAVAM EM CASAIS E ELA ESTAVA AGARRADA A UM GAROTO QUE NEM A VADIA DA AMIGA DELA! ELES NÃO PRESTAM!
 -NÃO FALA ASSIM..
 -FALO COMO EU QUISER! E VOCÊ, COMO MINHA MULHER, TEM QUE FICAR AO MEU LADO!
 -MAS.. -coloquei meus fones. enquanto eles discutiam, eu coloquei um casaco preto, skate e meu fone. Pulei a janela e subi em cima do skate andando o mais rápido que eu podia. Coloquei a mão no bolso do casaco e tirei um isqueiro e a caixa de cigarro. Acendi um e coloquei na boca indo em direção ao velho e abandonado beco.
 -Olha quem está de volta pessoal, a velha MG! -depois de tempo o suficiente para acabar om o cigarro, eu chego ao beco. Gray disse ao me ver. Ele era bem bonito. Era mais ou menos do meu tamanho, cabelos loiros, seus olhos claros e seu corpo vagamente sarado.
 -Oi, gente. Oi, Gray. -cumprimentei a todos.
 -Toma, isso talvez de faça bem. -me virei e vi Ellen. Uma menina do mesmo tamanho que Gray, cabelos curtos, lisos e pretos e usava óculos. Ela estava com sua mão esticada na minha direção. Ninguém ali sabia o nome de ninguém. Não todo. Lembro até hoje do primeiro dia que tive contato com eles...

 "Eu assisti a mais uma briga e agressão entre meus pais. Não aguentava mais isso. Precisava pensar. Precisava me aliviar com algo. Peguei meu cigarro, me skate e pulei a janela. Era a primeira vez que eu fazia isso. Mas eu PRECISAVA! Havia acabado com dois cigarros, ia para o terceiro quando passei em frente ao beco. Parei o skate para acender o cigarro. Olhei para o chão e vi algo com o mesmo formato do mesmo. Abaixei, peguei e analisei. Sabia muito bem o que era. Porém, naquela noite, só o cigarro não estava me ajudando. Acendi o que estava nas minhas mãos e coloquei na boca.
 -Ei, garota! -olhei para o beco. E vi um garoto loiro de casaco preto. Todos estavam assim. Umas cinco pessoas. -Venha aqui, não tenha medo. -pensei um pouco e comecei a nadar a em direção a eles entrando no beco. Ele era escuro. Só havia iluminação onde eles estavam. Uma lada de lixo grande, quadrada e verde em um canto. Algumas poças de lama pelo chão porém continuei seguindo. As paredes pareciam de casas abandonadas. Cheguei perto deles e parei. -Vejo que temos algo em comum. -ele olhou para o que estava entre meus dedos. -Todos aqui também fazemos isso. Venha. Se junte a nos. -sentei em cima de uma das ladas grandes. -Aqui todos fazemos isso quando precisamos "espairecer". Me chame de Gray. Ela, -ele apontou para uma garota de óculos e cabelos negros -, é Ellen, essa de cabelos azuis é Blue, -ele riu-, esse de percingi é Petter e, por último, Gong. E você, como quer ser chamada? -pensei um pouco.
 -MG."

 A partir daí, quase todas as noites ia lá. Só que, eu não ia a algumas semanas. Mas eu PRECISAVA daquilo. Me juntei a eles e passei mais uma noite ali.

 Continua.

NOTAS

Oi pessoal, tudo bem? Então, desculpa a demora é que a imaginação fugiu '-'. Bem, eu encontrei ela heheh. Deve ta uma bosta merda. Mas, pelo menos eu postei. Não sei quando vai dar para postar o próximo. É isso, pessoas lindas. Beijo ;*

NO PRÓXIMO CAPITULO

-Onde eu to?
-Onde você já deveria estar a muito tempo.

Música do Capitulo: Dama de Branco
Ps: o Gray. Não posso postar a Ellen '-'

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